Neste Dia das Mães, a data tem um sabor diferente para Maria Heiffer, professora de Língua Portuguesa, futura jornalista e, agora, mãe do pequeno Francisco, que ainda está a caminho. Com nove meses de gestação, ela vive intensamente cada momento dessa nova fase, marcada por descobertas, fé, superação e amor.
O teste de gravidez não foi planejado, mas foi um divisor de águas em sua vida. “Foi uma surpresa total. Eu estava com crises intensas de enxaqueca, e um colega de trabalho levantou a possibilidade de ser gravidez. Fiz o teste de farmácia e, em poucos segundos, vi o positivo. No dia seguinte, 24 de setembro, o exame de sangue confirmou: eu estava grávida.”
Entre o susto e a alegria, Maria lembra que o impacto foi imediato. “Senti medo, incertezas, mas, ao mesmo tempo, um amor gigantesco. Era a confirmação de um dom divino. Foi um momento muito íntimo com Deus. Eu me senti escolhida.”
Transformações que vão além do corpo
Para além das mudanças físicas que a gestação traz, Maria destaca como o processo mexe com o coração e com a forma de ver o mundo. “Passei a ver as pessoas com mais empatia. A maternidade me ensinou a ser ainda mais acolhedora. Às vezes a gente não sabe o que o outro está enfrentando. Um abraço, um olhar carinhoso, uma escuta atenta, isso pode mudar o dia de alguém.”
Ela também relata como a sensibilidade aumentou. “Choro mais, mas também rio com mais intensidade. Estou mais conectada com as emoções. E isso me ajudou como professora, como filha, como amiga. Tudo muda.”
Francisco: um bebê amado antes mesmo de nascer
A escolha do nome Francisco tem um significado especial: é uma homenagem a São Francisco de Assis, santo de devoção do seu esposo, Diogo. “Queríamos um nome forte, com espiritualidade, e que traduzisse simplicidade e amor. Francisco é tudo isso. Ele já chegou mudando nossas vidas.”
O bebê ainda não nasceu, mas já faz parte do cotidiano da família. “Conversamos com ele o tempo todo. Diogo dá bom dia, boa noite, e fala com ele como se ele já estivesse aqui. E o mais lindo é que ele responde com chutinhos, movimentos. É uma conexão inexplicável.”
O quartinho está quase pronto. As roupinhas estão sendo lavadas pelas avós com todo o carinho, o bercinho está a caminho, e o bebê conforto já tem lugar reservado no carro. “Está tudo se encaixando. Cada etapa tem sido especial.”
O apoio que faz a diferença
Maria fala com brilho nos olhos sobre o companheirismo do esposo. “Diogo é meu porto seguro. Ele me acalma quando o medo aparece, me ajuda quando o corpo dói, segura minha mão quando as lágrimas descem. Ele nunca me deixou sozinha em nada. É o pai que eu sempre sonhei para meu filho. E é muito mais do que isso: ele é um homem sensível, presente, amoroso.”
Além do marido, a rede de apoio tem sido essencial. “Minha família, meus amigos, minha equipe de trabalho, todos me acolheram. Isso me dá forças nos dias mais difíceis. Não é fácil gestar, trabalhar, estudar, mas quando você tem com quem contar, tudo fica mais leve.”
Uma carta ao filho, ainda na barriga
Na reta final da gestação, Maria já se sente mãe em cada detalhe. E deixa um recado emocionado para Francisco:
“Filho, ainda não te vi com os olhos, mas já te conheço com a alma. Você mexeu comigo desde o primeiro instante. Cada batida do seu coração me lembra que a vida é milagre. Que sorte a minha ser sua mãe. Prometo te proteger, te amar e te guiar com todo o carinho do mundo. Te espero com os braços abertos e o coração transbordando.”
